Friday, November 04, 2011
Traços entrelaçados
Traços entrelaçados. Assim nos parece uma maneira preliminar e
particular para descrever, sem julgamentos de valor, os conteúdos artísticos
que se apresentam nos desenhos de Gustavo Badolati Racca. Seus impulsos, conscientes ou
inconscientes, para tingir o campo neutro materializam signos e significados em
unidades de expressão muito próximas da semiótica de Greimas. Unidades
categorizadas pelos tons e saturação – categorias
cromáticas – e pelos contornos, texturas, direções – categorias eidéticas. Os desenhos constroem, desconstroem e
reconstroem geometrias capazes de inscrever percepções próprias da psicologia
cognitiva, cujo espaço visual induz o observador à formação de imagens
imbricadas de sonhos e/ou alucinações, ou pulsões fundamentadas na contramão da
culpa. Lembra-nos, aqui, o que é contrário ao senso comum em relação à
consciência moral, para a qual Freud compreendia como aquela que nasce da
renúncia e não a renúncia às pulsões que advém dela. Se for preciso desafiar as
leis, ou a desobediência a sua origem edipiana, é imperativo correlacioná-las
ao desejo como propôs Kant. Contudo, a lei é o desejo recalcado como sentenciava
Lacan ao perseguir meandros do pensamento kantiano. Mas, se a psicanálise exige
debates mais aguçados sobre aspectos comportamentais humanos, interessa-nos
neste momento lembrar das transgressões da arte e dos artistas ao construírem
estéticas próprias da expressão impulsionadas pela experiência, pelo
inconsciente e pelas representações. Os ensaios de Racca transpõem a simples anatomia
e a verossimilhança das formas visíveis para a especulação e a experimentação criativa. Sobre isso, John Dewey (2010), em Arte como experiência, sublinha que:
Os desenhos que neste painel – Blog – fogem do caricato expressam introspecção, exterioridade,
melancolia, carne e memória ou desejo de voos que se fixam no imaginário. Os
traços seguem uma linha tênue entre começo e fim para entrelaçá-los sobre a
superfície plana e clara, com desejo de extrapolar o campo material.
Por Humberto
Kzure-Cerquera. Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2011.
Monday, October 31, 2011
Wednesday, September 14, 2011
Entre amigos!!
Nothing like drinking with friends. In this sketch I represent myself with three good friends(from left to right and from top to bottom: Gabriel Norbert, André Abreu, Myself and João Baqui) in one of the many occasions when we drank a few beers in Miguel Pereira, my hometown. It is here as a humble tribute to my friendship for them!
Friday, August 19, 2011
Lisboa
Wednesday, July 13, 2011
Tuesday, May 31, 2011
Feliz Aniversário CHICO!!!
Friday, May 27, 2011
Tuesday, May 03, 2011
Friday, April 08, 2011
Tuesday, April 05, 2011
Bora jogar uma partidinha de war!?
Certa noite – 03 de abril de 2003 – três amigos sentados a beira da piscina conversavam sobre suas vidas, sonhos e perspectivas de futuro. Estavam às vésperas do vestibular. Ela, menina inteligente, comunicativa que só, acabaria se tornando jornalista. Um dos rapazes, que adorava refletir sobre os fenômenos e a política, sempre pensou em se tornar médico para ingressar na psiquiatria – acabou se tornando psicólogo. O outro, que sempre gostou de desenhar e fazer rir, achava que se tornaria desenhista industrial ou alguma coisa do tipo – acabou arquiteto.
Naquela noite fria juraram amizade eterna uns pelos outros. Abraçaram-se numa espécie de ritual (há quem diga que alguma lágrima rolou) e resolveram comemorar essa data todos os anos subseqüentes. Nesses anos dividiram muitas histórias, frustrações, expectativas, alegrias e dores. Os jogos de war sempre servindo de cenário pra muitas dessas discussões que, não raramente atravessavam a madrugada ou ficavam pro outro dia, tornaram-se um símbolo do grupo representado pelos exércitos brancos, amarelos e vermelhos.
Os jogos aconteciam com freqüência e logo se tornaram uma ótima desculpa pro encontro. Hoje eles estão mais velhos, provavelmente mais maduros, seguindo suas vidas e conquistando novos territórios em suas próprias jornadas. Não se entristeça. Eles ainda se vêem, infelizmente sem a mesma freqüência, mas isso é natural. Torcem muito uns pelos outros e comemoram suas conquistas individuais, que fazem parte de uma conquista maior – do grupo.
Atualmente o tabuleiro de war está parado em algum canto, sem exércitos amarelos, vermelhos ou brancos, esperando pelos jogadores que ainda se reunirão novamente ao redor dele, discutindo pelas conquistas no tabuleiro e sorrindo pelas conquistas na vida.
Feliz dia 03 do 04 aos três amigos e aos demais amigos que absorveram a causa e a data que ela representa. Um brinde a amizade!!
Monday, March 21, 2011
Ao meu querido irmão
Feliz aniversário (de novo) meu irmão... meu amigo!!